Quinta-feira, 26 de Junho de 2008
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Quarta-feira, 28 de Maio de 2008
Debate
SAHARA OCIDENTAL
Dia 31 de Maio às 15h
Auditório do Pavilhão do Centro Cultural e Recreativo do Alto do Moinho
Sandra Benfica (CPPC)
Adda Ibrahim (Frente POLISARIO)
Exposição
“Se uns calam cantemos nós”
Conselho Português para a paz e Cooperação * Comissão de Paz do Seixal
*
Com o apoio
Câmara Municipal do Seixal
Junta de Freguesia de Corroios e Centro Cultural Recreativo do Alto do Moinho - Corroios
Terça-feira, 6 de Maio de 2008
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MANIFESTO
Nós os participantes da 5ª edição do festival do Sahara Manifesto, estivemos em um dos acampamentos de refugiados saharauis onde se vive um drama humanitário. A situação piora a cada ano. O processo de paz está bloqueado e isso afecta especialmente os mais débeis. Mulheres, crianças e idosos. Existem 200.000 pessoas que já foram espanholas abandonadas no deserto há já 33 anos.
È urgente que a cidadania ajude a devolver a liberdade ao povo saharaui. Por isso pedimos ao governo de Espanha que reconheça o estatuto diplomático da Frente Polisário.
Hoje colocamos em marcha uma campanha de recolha de assinaturas para conseguir que isto seja possível entre todos
Os membros da Plataforma TODOS COM O SAHARA
Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 2008
MENSAGEM DO CPPC
Lisboa, 27 de Fevereiro de 2008
Estimados amigos e companheiros,
Na data em que se comemora o 32º aniversário da proclamação da República Árabe Saharaui Democrática, o Conselho Português para a Paz e Cooperação envia à Frente Polisário, ao Governo da RASD, e por seu intermédio, a todo o povo saharaui, um abraço solidário e fraterno de todos os militantes da paz portugueses. Esta data histórica da luta contra o colonialismo e pelos direitos nacionais do povo saharaui, será igualmente celebrada no nosso país com um evento que contará com a presença do vosso representante em Portugal, Dr. Adda Brahim.
Aproveitamos esta ocasião para vos expressar as nossas preocupações quanto ao processo negocial em curso e as manobras marroquinas para impor o chamado “estatuto de autonomia” para o Sahara como base das negociações. É nossa convicção que as resoluções das Nações Unidas têm de ser cumpridas, e nesse quadro, um referendo justo e democrático terá de ter lugar, como expressão do livre exercício dos povos à autodeterminação.
Estimados amigos, recebam uma vez mais, as nossas felicitações, a nossa solidariedade e os votos de que num futuro breve o aniversário da RASD possa ser celebrado em liberdade e paz.
A Direcção Nacional do
Conselho Português para a Paz e Cooperação
Sexta-feira, 3 de Agosto de 2007
Alerta do Conselho Português para a Paz e Cooperação sobre a situação nos acampamentos de Refugiados do Sahara Ocidental
Genocídio no Sahara Ocidental com conhecimento das Nações Unidas
O CPPC alerta a comunidade nacional para a gravíssima crise humanitária que vivem presentemente os refugiados saharauis, maioritariamente mulheres e crianças e apela à sua denúncia.
A entrega de 77% do auxílio alimentar dos 158.000 refugiados está em falta, desde Julho, e a levedura necessária à produção de pão falta há quatro meses. Cerca de 66% das mulheres em idade fértil sofrem de anemia grave e dessas, 76% encontram-se grávidas. O mesmo se passa com 68% das crianças com menos de 5 anos, das quais 39% sofrem de subnutrição, segundo as últimas estatísticas da PAM, ACNUR e UNICEF.
A agravar esta situação, refira-se que cerca de 40% dos escassos donativos são retidos pela ACNUR para despesas de gestão.
Esta grave crise humanitária só se resolverá com o desbloqueamento imediato dos entraves ao auxílio humanitário e com um esforço efectivo da comunidade internacional para colmatar a situação dramática em que vive presentemente o povo saharaui. É necessário ter presente que cada dia, cada hora, cada minuto que passa representa maior sofrimento e mais mortes nos campos de refugiados.
Esta situação arrasta-se há mais de 30 anos, devido ao boicote e ao incumprimento por parte do Reino de Marrocos das resoluções das Nações Unidas.
É este impasse causado por Marrocos em conivência com os seus aliados que está na origem desta prolongada crise humanitária vivida por um povo que no seu território que lhe é negado, possui os recursos necessário ao seu bem-estar.
Assim o CPPC manifesta a sua profunda preocupação e apela às autoridades portuguesas para que, no espírito da Constituição da República, manifestem uma posição firma e exijam o cumprimento urgente da resolução 1754 das Nações Unidas que garante o direito à autodeterminação do povo saharaui.
Apela também ao povo português para que não fique alheio a esta situação, manifestando a sua solidariedade com o povo saharaui.
Conselho Português para a Paz e Cooperação
Lisboa, 3 de Agosto de 2007