Mahmoud Rafid, Iraq, “Devo continuar a trabalhar apesar de ser abusado sexualmente”
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Mahmoud Rafid, 13 anos, diz ter medo de continuar a vender mercadorias nas ruas de Bagdade depois de ter sido molestado e abusado sexualmente. |
Bagdade – Mahmoud Rafid, 13 anos, diz ter medo de continuar a vender mercadorias nas ruas de Bagdade, depois de ter sido molestado e abusado sexualmente.
Há um ano perdeu o seu pai e a sua mãe tem cancro, por isso Mahmoud, as suas irmãs, de 11 e 14 anos, o seu irmão, de 9 anos, tiveram de encontrar meios de se alimentar. Depois de vender muitos dos seus haveres para conseguir dinheiro, hoje podem ser vistos nos semáforos a vender chocolates, jornais e canetas.
“A minha mãe está muito doente e se ela morrer a nossa situação vai piorar. Fomos forçados a abandonar a escola para ajudar a levantar os rendimentos da família, mas a situação é perigosa e às vezes fico com a impressão que um dia posso não regressar a casa.
“As minhas irmãs são aquelas que mais sofrem. Existem muitos homens em Bagdade que lhes querem fazer mal. Elas ficam junto a mim quando trabalhamos e eu ando sempre munido de uma navalha para defendê-las no caso de alguém querer abusá-las sexualmente. Eu já sofri isso e não quero que o mesmo aconteça com as minhas irmãs.
“Devo continuar a trabalhar para ajudar a minha família apesar de ser abusado ( sexualmente ). Fomos abandonados pelos nossos parentes e o nosso pai não nos deixou dinheiro suficiente.
“A minha mãe fica em casa à nossa espera, a chorar, desesperada e com medo que qualquer coisa aconteça na rua connosco. O seu cancro está a desenvolver muito e se ela morrer temos de confiar em nós próprios e, talvez, dormir na rua.
“Tenho saudades do tempo em que andava na escola e se tivesse a oportunidade de regressar não a desperdiçava. Eu era um bom aluno, com bons resultados e muitos amigos. Mas agora até os meus amigos nos deixaram, porque trabalhamos na rua. As suas famílias julgam que não lhes fazemos boa companhia.
“Muitas vezes, as pessoas vêm ter connosco para oferecer dinheiro e comida em troca de vendermos drogas, mas nunca aceitamos fazê-lo. O meu irmão tentou a droga duas vezes mas ficou muito doente. Não podemos fazer nada. Graças a Deus, depois da minha mãe ter tomado conta dele, deixou esta coisa má.
“Espero que um dia possamos ter de novo uma vida boa e segura. Gostaria de ver o meu irmão outra vez na escola e a comer um bom pedaço de carne. Mas até isto acontecer, vamos continuar a trabalhar, tentando conseguir alguma comida para a minha mãe nos seus últimos dias de vida.”
Retirado de:
IRAQ: Mahmoud Rafid, Iraq, “I have to keep working despite being sexually abused”. RIN. Sunday 17 June 2007. 17 de Junho de 2007 http://www.irinnews.org/Report.aspx?ReportId=72705
P!NK dedica alguns "mimos" a Bush!
"Dear Mr. President"
(feat. Indigo Girls)
Dear Mr. President,
Come take a walk with me.
Let's pretend we're just two people and
You're not better than me.
I'd like to ask you some questions if we can speak honestly.
What do you feel when you see all the homeless on the street?
Who do you pray for at night before you go to sleep?
What do you feel when you look in the mirror?
Are you proud?
How do you sleep while the rest of us cry?
How do you dream when a mother has no chance to say goodbye?
How do you walk with your head held high?
Can you even look me in the eye
And tell me why?
Dear Mr. President,
Were you a lonely boy?
Are you a lonely boy?
Are you a lonely boy?
How can you say
No child is left behind?
We're not dumb and we're not blind.
They're all sitting in your cells
While you pave the road to hell.
What kind of father would take his own daughter's rights away?
And what kind of father might hate his own daughter if she were gay?
I can only imagine what the first lady has to say
You've come a long way from whiskey and cocaine.
How do you sleep while the rest of us cry?
How do you dream when a mother has no chance to say goodbye?
How do you walk with your head held high?
Can you even look me in the eye?
Let me tell you 'bout hard work
Minimum wage with a baby on the way
Let me tell you 'bout hard work
Rebuilding your house after the bombs took them away
Let me tell you 'bout hard work
Building a bed out of a cardboard box
Let me tell you 'bout hard work
Hard work
Hard work
You don't know nothing 'bout hard work
Hard work
Hard work
Oh
How do you sleep at night?
How do you walk with your head held high?
Dear Mr. President,
You'd never take a walk with me.
Would you?
Regressaram da Palestina os dois membros do Conselho Português para a Paz e Cooperação que, em representação do Conselho Mundial da Paz, participaram na "Iniciativa de Jerusalém", que ocorreu entre 2 e 5 de Junho. Dos elementos recolhidos no terreno, o CPPC destaca o seguinte:
1 - Esta foi a primeira vez que uma iniciativa promovida por forças da paz de Israel e da Palestina teve lugar em Jerusalém, o que demonstra que existem parceiros para a paz dos dois lados do conflito israelo-palestiniano.
Este encontro contou com a participação de delegações de quatro continentes, entre os quais uma significativa representação europeia, e culminou com uma sessão pública em que participaram dirigentes políticos, cívicos e religiosos representativos de amplos sectores das sociedades palestiniana e israelita. A Paz é possível.
2 - O "muro de separação", que está a ser erguido por Israel nos territórios palestinianos da Cisjordânia e de Jerusalém Leste, constitui uma das mais clamorosas mistificações da história. Ao contrário do que é apregoado – de que se trata de um muro para proteger as populações israelitas de eventuais ataques terroristas oriundos dos territórios palestinianos - o muro destina-se a separar comunidades palestinianas, a inviabilizar a futura edificação de um Estado independente naquele território e a eliminar qualquer possibilidade para que Jerusalém Leste possa vir um dia a ser a capital da Palestina. O traçado escolhido para o muro - cuja construção prossegue - impossibilita o cumprimento de todas as resoluções das Nações Unidas relativas à criação do Estado Palestiniano.
O muro separa famílias, afasta crianças das respectivas escolas, agricultores das suas terras, doentes das suas unidades de saúde, comerciantes das suas lojas.
3 - A instalação de colonatos israelitas em territórios árabes intensificou-se e prossegue a um ritmo avassalador. A sua instalação, para além de implicar a destruição de casas e edifícios da comunidade palestiniana, decorre em perfeita articulação com o traçado do muro, numa estratégia clara de apropriação por parte de Israel de territórios palestinianos, que planeiam ocupar com colonatos 25 por cento do território da Cisjordânia.
4 - A construção do muro, a instalação dos colonatos, a abertura de estradas cujo acesso está vedado às populações palestinianas, e os mais de 600 "check-points" militares existentes, fixos e móveis, virão a resultar num futuro muito próximo, caso nada seja feito, na criação de vários acantonamentos de populações palestinianas, separadas entre si, numa lógica de "guetos", que constituirão a maior prisão do mundo.
5 - O embargo imposto à Autoridade Nacional Palestiniana, para além de representar uma injustiça monumental, na medida em que pune os ocupados depois de estes terem dado cumprimento a todas as exigências feitas pela "Comunidade Internacional", está a ter consequências económicas e sociais dramáticas, com o desmantelamento dos serviços de saúde, a desarticulação do sistema de ensino e a proliferação da miséria, que já atinge 55 por cento da população da Cisjordânia e 80 por cento da população da Faixa de Gaza.
6 - Igualmente dramática é a situação dos presos políticos palestinianos
Num momento em que se agrava a situação do povo palestiniano e que a criação do seu Estado soberano e independente está seriamente ameaçada, o CPPC reafirma a importância da solidariedade internacional e de uma poderosa campanha com vista a defender os direitos inalienáveis do povo da Palestina, e sublinha a necessidade de dar cumprimento às resoluções das Nações Unidas para os territórios palestinianos, no prosseguimento daquilo que e a declaração da "Iniciativa de Jerusalém" enuncia, de cujos pontos destaca:
Lisboa, 06 de Junho de 2007
A delegação do Conselho Português para a Paz e Cooperação, em representação do Conselho Mundial da Paz
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/meud%2FrmCzvcbtkDSWB3o9w.html
Lisboa, 05 Jun (Lusa) - O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) criticou hoje a Embaixada de Israel por ter recusado um encontro previamente combinado com organizações não governamentais portuguesas para entrega de uma carta contra a ocupação dos territórios palestinianos.
Luís Vicente, vice-presidente do CPPC e um dos dois representantes das ONG que esperavam "ser recebidos pelo primeiro conselheiro" da Embaixada de Israel em Portugal, disse à agência Lusa que o encontro não se realizou, alegando a embaixada que a existência de uma dezena de elementos daquelas organizações no passeio frente à representação diplomática era uma "manifestação provocatória".
"Disseram-nos que mais de cinco pessoas na rua era uma manifestação provocatória", declarou Luís Vicente, ironizando que, como estavam no passeio 10 representantes das 55 ONG signatárias da carta, "eram duas manifestações provocatórias".
Segundo o vice-presidente do CPPC, a embaixada tinha solicitado previamente os números e data de emissão dos bilhetes de identidade da delegação a ser recebida e que incluia uma representante do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).
Por outro lado, os dois elementos da delegação foram identificados hoje pela PSP, afirmou Luís Vicente, adiantando estarem junto à embaixada "três carros-patrulha e uma carrinha do Corpo de Intervenção da PSP".
Num comunicado, o CPPC acusa a Embaixada de Israel de ter imposto um "posto de controlo em Lisboa" e de procurar "impor a 'lei' de Israel nas ruas portuguesas".
"Não se tratava de qualquer manifestação, quando marcamos uma concentração o Governo Civil tem conhecimento", disse à Lusa Sandra Benfica, da direcção do CPPC, criticando a "atitude despropositada" da Embaixada de Israel.
A agência Lusa tentou, sem sucesso, obter informações junto da Embaixada de Israel.
Luís Vicente disse ainda que a carta das ONG, a propósito dos 40 anos do início da Guerra dos Seis Dias que hoje se assinala, foi entregue a uma pessoa que julga ser "segurança da embaixada".
A Guerra dos Seis Dias opôs Israel a uma frente árabe formada pelo Egipto, Jordânia e Síria, apoiada pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão, e resultou na ocupação pelo Estado hebraico da Cisjordânia, sector oriental de Jerusalém e Montes Golã, levando ainda ao aumento do número de refugiados palestinianos na Jordânia e no Egipto.
Os signatários da carta defendem ser "urgente pôr fim a 40 anos de ocupação israelita dos territórios palestinianos", lembrando as "inúmeras resoluções da Organização das Nações Unidas, que não só condenam a ocupação, como exigem o seu fim".
"O povo português (...) estará entre os primeiros a apoiar uma paz justa e duradoura em toda a região do Médio Oriente, que garanta a segurança de todos os povos da região", refere ainda a carta, que além das organizações referidas foi assinada pela CGTP, Graal, Juventude Operária Católica, Pax Christi Portugal, Frente Anti-Racista, Follow the Women Portugal, Associação Portuguesa de Deficientes e União de Resistentes Antifascistas Portugueses, entre outras.
PAL.
Lusa/fim
http://expresso.clix.pt/Actualidade/Interior.aspx?content_id=397648
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=818011&div_id=1731
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) criticou esta terça-feira a Embaixada de Israel por ter recusado um encontro previamente combinado com organizações não governamentais portuguesas para entrega de uma carta contra a ocupação dos territórios palestinianos.
«Disseram-nos que mais de cinco pessoas na rua era uma manifestação provocatória», declarou Luís Vicente, ironizando que, como estavam no passeio 10 representantes das 55 ONG signatárias da carta, «eram duas manifestações provocatórias».
Segundo o vice-presidente do CPPC, a embaixada tinha solicitado previamente os números e data de emissão dos bilhetes de identidade da delegação a ser recebida e que incluia uma representante do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=245276&idselect=21&idCanal=21&p=200 | |||
2007-06-05 - 19:28:00 Israel Embaixada em Lisboa recusa receber ONG |
A Embaixada de Israel em Lisboa recusou receber uma delegação de Organizações Não-Governamentais, encontro agendado para esta terça-feira, que pretendiam entregar na representação diplomática uma carta contra a ocupação dos territórios palestinianos.
Os responsáveis diplomáticos israelitas justificaram o cancelamento do encontro alegando que a dezena de elementos daquelas organizações no passeio frente à embaixada era uma “manifestação provocatória”.
“Disseram-nos que mais de cinco pessoas na rua era uma manifestação provocatória”, declarou Luís Vicente, vice-presidente do Conselho Português para a Paz e a Cooperação (CPPC), um dos promotores da iniciativa.
Este responsável associativo explicou que a embaixada tinha solicitado previamente os números e data de emissão dos bilhetes de identidade da delegação a ser recebida e que, além do representante do CPPC incluía outro representante do Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano e pela Paz no Médio oriente (MPPM). Estes mesmos elementos foram ainda identificados pela PSP.
Em comunicado o CPPC acusa a Embaixada de Israel de ter imposto um “posto de controlo em Lisboa” e de procurar “impor a ‘lei’ de Israel nas ruas portuguesas”.
Luís Vicente, vice-presidente do CPPC e um dos dois representantes das ONG que esperavam «ser recebidos pelo primeiro conselheiro» da Embaixada de Israel em Portugal, disse à agência Lusa que o encontro não se realizou, alegando a embaixada que a existência de uma dezena de elementos daquelas organizações no passeio frente à representação diplomática era uma «manifestação provocatória».
«Disseram-nos que mais de cinco pessoas na rua era uma manifestação provocatória», declarou Luís Vicente, ironizando que, como estavam no passeio 10 representantes das 55 ONG signatárias da carta, «eram duas manifestações provocatórias».
Segundo o vice-presidente do CPPC, a embaixada tinha solicitado previamente os números e data de emissão dos bilhetes de identidade da delegação a ser recebida e que incluia uma representante do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).
Por outro lado, os dois elementos da delegação foram identificados hoje pela PSP, afirmou Luís Vicente, adiantando estarem junto à embaixada «três carros-patrulha e uma carrinha do Corpo de Intervenção da PSP».
Num comunicado, o CPPC acusa a Embaixada de Israel de ter imposto um «posto de controlo em Lisboa» e de procurar «impor a 'lei' de Israel nas ruas portuguesas».
«Não se tratava de qualquer manifestação, quando marcamos uma concentração o Governo Civil tem conhecimento», disse à Lusa Sandra Benfica, da direcção do CPPC, criticando a «atitude despropositada» da Embaixada de Israel.
A agência Lusa tentou, sem sucesso, obter informações junto da Embaixada de Israel. Luís Vicente disse ainda que a carta das ONG, a propósito dos 40 anos do início da Guerra dos Seis Dias que hoje se assinala, foi entregue a uma pessoa que julga ser «segurança da embaixada».
A Guerra dos Seis Dias opôs Israel a uma frente árabe formada pelo Egipto, Jordânia e Síria, apoiada pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão, e resultou na ocupação pelo Estado hebraico da Cisjordânia, sector oriental de Jerusalém e Montes Golã, levando ainda ao aumento do número de refugiados palestinianos na Jordânia e no Egipto.
Os signatários da carta defendem ser «urgente pôr fim a 40 anos de ocupação israelita dos territórios palestinianos», lembrando as «inúmeras resoluções da Organização das Nações Unidas, que não só condenam a ocupação, como exigem o seu fim».
«O povo português (...) estará entre os primeiros a apoiar uma paz justa e duradoura em toda a região do Médio Oriente, que garanta a segurança de todos os povos da região», refere ainda a carta, que além das organizações referidas foi assinada pela CGTP, Graal, Juventude Operária Católica, Pax Christi Portugal, Frente Anti-Racista, Follow the Women Portugal, Associação Portuguesa de Deficientes e União de Resistentes Antifascistas Portugueses, entre outras.
Lusa/SOL
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1295979
Organizações não-governamentais queriam entregar carta
Conselho Português para a Paz critica embaixada de Israel por recusar encontro combinado
05.06.2007 - 18h50
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) criticou hoje a embaixada de Israel em Lisboa por ter recusado um encontro previamente combinado com organizações não-governamentais portuguesas para a entrega de uma carta contra a ocupação dos territórios palestinianos.
Luís Vicente, vice-presidente do CPPC e um dos dois representantes das organizações não-governamentais que esperavam "ser recebidos pelo primeiro conselheiro" da embaixada de Israel em Portugal, disse à Lusa que o encontro não se realizou, alegando a embaixada que a existência de uma dezena de elementos daquelas organizações no passeio frente à representação diplomática era uma "manifestação provocatória".
"Disseram-nos que mais de cinco pessoas na rua era uma manifestação provocatória", afirmou Luís Vicente, ironizando que, como estavam no passeio dez representantes das 55 organizações não-governamentais signatárias da carta, "eram duas manifestações provocatórias".
Segundo o vice-presidente do CPPC, a embaixada tinha solicitado previamente os números e data de emissão dos bilhetes de identidade da delegação a ser recebida e que incluía uma representante do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente.
Por outro lado, os dois elementos da delegação foram identificados hoje pela PSP, afirmou também Luís Vicente, adiantando estarem junto à embaixada "três carros-patrulha e uma carrinha do Corpo de Intervenção da PSP".
Num comunicado, o CPPC acusa a embaixada de Israel de ter imposto um "posto de controlo em Lisboa" e de procurar "impor a 'lei' de Israel nas ruas portuguesas".
"Não se tratava de qualquer manifestação"
"Não se tratava de qualquer manifestação, quando marcamos uma concentração o Governo Civil tem conhecimento", disse à Lusa Sandra Benfica, da direcção do CPPC, criticando a "atitude despropositada" da embaixada de Israel.
A Lusa informa também que tentou, sem sucesso, obter informações junto da embaixada de Israel em Portugal.
Luís Vicente disse ainda que a carta das organizações não-governamentais, a propósito dos 40 anos do início da Guerra dos Seis Dias que hoje se assinala, foi entregue a uma pessoa que julga ser "segurança da embaixada".
A Guerra dos Seis Dias opôs Israel a uma frente árabe formada pelo Egipto, Jordânia e Síria, apoiada pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão, e resultou na ocupação pelo Estado hebraico da Cisjordânia, sector oriental de Jerusalém e Montes Golã, levando ainda ao aumento do número de refugiados palestinianos na Jordânia e no Egipto.
Os signatários da carta defendem ser "urgente pôr fim a 40 anos de ocupação israelita dos territórios palestinianos", lembrando as "inúmeras resoluções da Organização das Nações Unidas, que não só condenam a ocupação, como exigem o seu fim".
"O povo português (...) estará entre os primeiros a apoiar uma paz justa e duradoura em toda a região do Médio Oriente, que garanta a segurança de todos os povos da região", refere ainda a carta, que além das organizações referidas foi assinada pela CGTP, Graal, Juventude Operária Católica, Pax Christi Portugal, Frente Anti-Racista, Follow the Women Portugal, Associação Portuguesa de Deficientes e União de Resistentes Antifascistas Portugueses, entre outras.
CPPC – Conselho Português para a Paz e Cooperação
MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente
CGTP/IN – Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional
APD – Associação Portuguesa de Deficientes
Associação de Amizade Portugal-Cuba
Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia de Cacilhas
Associação Vidas Alternativas
ATTAC Portugal
Casa do Alentejo
CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal
Colectivo Solidariedade com Múmia Abu Jamal
Comissão de Paz de Almada do CPPC “Almada Pela Paz”
Comissão de Paz de Beja do CPPC
Comissão de Paz de Évora do CPPC
Comissão de Paz do Seixal do CPPC
Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto
Confederação Portuguesa de Quadros Técnicos e Científicos
FAR - Frente Anti-Racista
Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública
FENPROF – Federação Nacional dos Professores
FEVICCOM – Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro
FNTCT – Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações
Follow the Women Portugal
GRAAL
Interjovem / CGTP
Inter-Reformados / CGTP
JOC – Juventude Operária Católica
MDM – Movimento Democrático de Mulheres
MURPI – Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos
Olho Vivo - Associação de Defsa do Património, Ambiente e Direitos Humanos
OPUS GAY
Pax Christi Portugal
Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores
Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares do Sul e Regiões Autónomas
Sindicato dos Vidreiros
Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário
SINORQUIFA – Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Norte
Sociedade de Instrução e Beneficência “A Voz do Operário”
Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense “Os Penicheiros”
SOS Racismo
SPGL – Sindicato dos Professores da Grande Lisboa
STAL – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local
Teatro Experimental de Cascais
Tribunal Iraque
União dos Sindicatos da Região Autónoma da Madeira
União dos Sindicatos de Beja
União dos Sindicatos de Braga
União dos Sindicatos de Coimbra
União dos Sindicatos de Évora
União dos Sindicatos de Leiria
União dos Sindicatos de Lisboa
União dos Sindicatos de Setúbal
União dos Sindicatos de Viana do Castelo
União dos Sindicatos do Norte Alentejano
URAP – União de Resistentes Antifascistas Portugueses
Apoio Escolar às Crianças da Palestina Com a entrega de milhares de cadernos na representação da Autoridade Nacional Palestiniana em Portugal, terminou a campanha de solidariedade com as crianças da Palestina «Tenho um caderno igual ao teu». |
Durante meses, o Conselho Português para a Paz e Cooperação, a Câmara Municipal de Beja e o núcleo de Beja do CPPC recolheram milhares de cadernos escolares que se destinam ao apoio à educação das crianças palestinianas, que sofrem como ninguém as consequências brutais da ocupação do seu país por parte de Israel.
Esta acção permitiu o contacto com milhares de portugueses, que foram convidados a adquirir dois cadernos, um dos quais para ser enviado para a Palestina. No caderno a ser entregue às crianças, era possível inscrever uma mensagem ou um desenho, para transmitir a amizade, a esperança, a ternura e a solidariedade dos portugueses a crianças que vivem em condições dramáticas de existência.
Para além da solidariedade material, tão necessária para um povo que vive com toda a espécie de carências, a campanha de solidariedade com as crianças da Palestina «Tenho um caderno igual ao teu» permitiu também denunciar um dos mais cruéis aspectos da ocupação israelita dos territórios palestinianos – a paralisação do sistema educativo, o encerramento de escolas, a prisão de professores e o assassinato de crianças.
Desde Março de 2002, 1289 escolas foram fechadas. Desde Setembro de 2000, no seu percurso para a escola, 597 crianças foram assassinadas e 3471 foram feridas. No mesmo período 669 alunos e 176 professores foram presos; 288 escolas foram completamente destruídas pelo exército israelita. Com o muro que Israel tem vindo a construir em terras palestinianas, fica vedado o acesso a 33 estabelecimentos escolares, o que significa a impossibilidade de 3403 alunos e respectivos professores acederem às suas escolas.
Esta campanha constituiu um momento alto de solidariedade com o povo da Palestina, que prossegue o seu combate pela constituição do seu país independente e soberano e pelo regresso dos milhares de refugiados que décadas de ocupação provocaram. E significou também o reconhecimento que milhares de portugueses devem ao povo heróico da Palestina, cuja história e luta dão alento à nossa profunda convicção de que a paz é possível.
A solidariedade não se agradece, mas reconhece-se. A todos os que contribuíram para esta campanha – associações, estruturas e pessoas – o CPPC, a Câmara Municipal de Beja e o núcleo de Beja do CPPC afirmam: contamos e contaremos convosco para construir um mundo de paz, livre de exploração e opressão!
Conselho Português para a Paz e Cooperação
Câmara Municipal de Beja
Comissão de Paz de Beja do CPPC
http://www.rtp.pt/index.php?article=285068&visual=16 Participantes em conferência internacional exigem o levantamento do bloqueio ao governo palestiniano |
Os participantes na conferência internacional "Iniciativa Jerusalém: por uma paz justa na base de dois Estados: Israel e Palestina" exigiram hoje à comunidade internacional que levante o bloqueio ao governo palestiniano. |
Na declaração aprovada na conferência considera-se ainda que "a paz só é possível com a retirada de Israel dos territórios ocupados a partir de 1967 e a criação de dois Estados", disse à agência Lusa Gustavo Carneiro, da direcção do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), que participa na conferência. A delegação do CPPC, que inclui também Vítor Paulo Silva, da Comissão de Paz do CPPC de Beja, é uma das cerca de uma dezena de delegações de países europeus que participam na conferência em Jerusalém. Segundo Gustavo Carneiro, na conferência organizada pelo Partido do Povo da Palestina e pelo Partido Comunista de Israel estão ainda presentes delegações da Austrália, dos Estados Unidos e da Índia. A delegação portuguesa, que representa na conferência o Conselho Mundial da Paz, partiu sexta-feira para Israel e regressa quarta-feira. No âmbito do programa da conferência, a delegação do CPPC visitou sábado em Jerusalém o Muro que separa Israel dos territórios ocupados, que "na realidade separa comunidades palestinianas umas das outras", segundo Gustavo Carneiro. "É negado aos palestinianos o acesso ao emprego em Israel e é uma violação do direito à circulação mesmo dentro da Palestina", disse. Gustavo Carneiro e Vítor Paulo Silva estiveram ainda no mesmo dia com Comités Palestinianos Populares em Harram (nos arredores de Jerusalém), "localidade muito marcada pelo Muro de Separação", adiantou. Domingo, os membros do CPPC foram recebidos em Ramallah (Cisjordânia) pelo presidente em exercício da Assembleia Legislativa Palestiniana, Ahmad Bahar, e por vários deputados. "Em 132 deputados, 45 foram presos por Israel, que tem também detidos dois ministros - da Educação, Nasseredine Al-Chaer, e de Estado, Wasfi Qabha - e 68 autarcas", referiu Gustavo Carneiro, lamentado que "o governo de unidade palestiniano continue a ser marginalizado pela comunidade internacional, apesar de cumprir todas as exigências". Quando o movimento radical Hamas venceu as eleições legislativas nos territórios palestinianos no início de 2006 a comunidade internacional bloqueou a ajuda financeira ao governo palestiniano. A formação em Abril de um governo palestiniano de unidade nacional, que inclui ministros do movimento moderado Fatah e seis independentes, além do Hamas, não levou à alteração daquela situação. As delegações presentes na conferência "Iniciativa Jerusalém: por uma paz justa na base de dois Estados: Israel e Palestina" deverão agora dinamizar campanhas com o objectivo de relançar o processo de paz israelo-palestiniano nos seus países. No caso do CPPC, será feita pressão ao nível do governo de Portugal e também da União Europeia, aproveitando a presidência portuguesa que começa a 01 de Julho. De acordo com a direcção do CPPC, "pretende-se que Portugal assuma um papel dinamizador do processo de paz, considerando-se que a resolução do problema palestiniano passa pelo cumprimento das resoluções internacionais". Terça-feira assinalam-se os 40 anos do início da Guerra dos Seis Dias, que opôs Israel a uma frente árabe formada pelo Egipto, Jordânia e Síria, apoiada pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão. Na sequência do conflito armado Israel ocupou a Cisjordânia, o sector oriental de Jerusalém e os Montes Golã e aumentou o número de refugiados palestinianos na Jordânia e no Egipto. Para assinalar a data, o CPPC e o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) entregam terça-feira na Embaixada de Israel em Portugal uma carta subscrita por 40 organizações portuguesas, nomeadamente sindicatos, de juventude e de defesa dos direitos humanos, exigindo o cumprimento das resoluções das Nações Unidas sobre o conflito. |
Os participantes na conferência internacional «Iniciativa Jerusalém: por uma paz justa na base de dois Estados: Israel e Palestina» exigiram hoje à comunidade internacional que levante o bloqueio ao governo palestiniano, noticia a Lusa.
Na declaração aprovada na conferência considera-se ainda que «a paz só é possível com a retirada de Israel dos territórios ocupados a partir de 1967 e a criação de dois Estados», disse à Lusa Gustavo Carneiro, da direcção do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), que participa na conferência.
A delegação do CPPC, que inclui também Vítor Paulo Silva, da Comissão de Paz do CPPC de Beja, é uma das cerca de uma dezena de delegações de países europeus que participam na conferência em Jerusalém.
Segundo Gustavo Carneiro, na conferência organizada pelo Partido do Povo da Palestina e pelo Partido Comunista de Israel estão ainda presentes delegações da Austrália, dos Estados Unidos e da Índia.
A delegação portuguesa, que representa na conferência o Conselho Mundial da Paz, partiu sexta-feira para Israel e regressa quarta-feira.
No âmbito do programa da conferência, a delegação do CPPC visitou sábado em Jerusalém o Muro que separa Israel dos territórios ocupados, que «na realidade separa comunidades palestinianas umas das outras», segundo Gustavo Carneiro.
«É negado aos palestinianos o acesso ao emprego em Israel e é uma violação do direito à circulação mesmo dentro da Palestina», disse.
http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx?ContentId=209230&AreaId=23&SubAreaId=39&SubSubAreaId=79
Sociedade 04-06-2007 10:30
Médio Oriente
Conselho Português para a Paz e Cooperação no terreno
Um grupo de portugueses do Conselho para a Paz e Cooperação (CPPC) está no Médio Oriente e encontra-se esta segunda-feira com o Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas.
RR
Os cálculos estimam em 3,1 mil milhões de euros a despesa a ser feita na construção do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL. Para além disso, acrescento eu, há despesas com a quadruplicação da linha de caminho-de-ferro e composições extras mais umas infraestruturas rodoviárias e algumas derrapagens, pelo que o custo total pode situar-se nos 4 mil milhões de euros a serem desembolsados ao longo de um período que vai de 2008 a 2017 ou nos 5 mil milhões se for logo feito para 25 milhões de passageiros como seria recomendável. Claro, como a obra é nacional, o Estado encaixa em impostos diversos como IRS, IRC, IVAs, Impostos de Combustíveis e viaturas e 34,75% de taxa contributiva para a Segurança Social de todos os trabalhadores, o que dá um total próximo dos 50%, pelo que o custo real será de 2,5 mil milhões para uma obra de 5 mil milhões.
Se o aeroporto for feito noutro local o custo é semelhante mais coisa menos coisa. E até se a Portela fosse alargada ainda seria mais caro porque envolveria a expropriação de mais de 35 mil alojamentos, incluindo o meu, de acordo com o plano do Carmona.
Este ano, espera-se ter as propostas e cadernos de encargos a serem colocados em concurso internacional para construção e exploração e em 2008 serão abertas as propostas e escolhido o vencedor para que o obra se inicie em 2009 para estar concluída entre 2015 e 2017.
Há uma verba inscrita no Quadro Comunitário de Apoio da EU de 170 milhões de euros para o aeroporto e está em discussão em Bruxelas a verba para as infraestruturas ferroviárias que têm sido apoiadas por Bruxelas em 50% ou mais como podemos avaliar pelas tabuletas colocadas na Ameixeira respeitantes ao Metro e na Estação Roma relativamente à obra da linha de Sintra. Por isso, é admissível que venham mais uns 230 milhões de euros para totalizar um apoio de 400 milhões.
O Estado pretende desembolsar até 600 milhões de euros, mas um dos factores preferenciais na escolha do vencedor será o da redução da participação do Estado.
De qualquer modo, consideremos que mil milhões de euros serão provenientes do OE e da EU.
Qual o significado desta verba para um Aeroporto que deverá servir no início uns 20 a 25 milhões de passageiros a aumentar para 35,6 milhões em 2040 e uns 47 milhões em 2050.
Para efeitos comparativos façamos umas contas respeitantes a despesas feitas pelo Portas quando Ministro da Defesa.
Portas, ou seja, o Governo Durão Barroso, encomendou na Alemanha dois submarinos U-209PN pela módica quantia de 900 milhões de euros em custo de estaleiro com torpedos e mísseis para serem entregues em 2009 e 2010 ou 2011. O actual governo tem tentado protelar a entrega dos submarinos e arranjou um contrato de leasing com um grupo bancários para que os mesmos sejam pagos em 20 a 25 anos que aumenta os preços em 51%.
O custo total deverá rondar os 1,35 mil milhões de euros, aos quais deveremos acrescentar a despesa operacional estimado neste tipo de navio de guerra em 10% do custo em estaleiro por ano, ou seja, em vinte anos 1,8 mil milhões de euros, o que dá 3,75 mil milhões quase sem impostos porque é tudo feito no estrangeiro.
Mas, para que vão servir os novos submarinos? Qual a guerra em que vão entrar? Qual a costa ou território que Portugal necessita de defender com submarinos? Quem vai usufruir dos submarinos? Que postos de trabalho vão ser criados? Quais os impostos pagos ao Estado português pelos construtores dos submarinos e dos equipamentos anexos como electrónica, motores, armas, etc.
É evidente que a resposta a todas essas perguntas é ZERO.
Portas inventou umas contrapartidas que se revelaram iguais a ZERO pela comissão que as está a avaliar. Portas chegou a referir como contrapartida uns navios construídos e a construir nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para um armador alemão que nada tem a ver com os estaleiros dos submarinos e que manda construir navios nos ENVC há mais de trinta anos.
Assim, nos próximos 22 anos temos de um lado 3,15 mil milhões de euros para dois pequenos submarinos e do outro temos 2,5 mil milhões de euros líquidos para um Aeroporto a servir uns 25 milhões de passageiros. Os submarinos irão então para a sucata, enquanto o Aeroporto dará trabalho a 28 mil pessoas e poderá alargar a sua capacidade para quase 50 milhões de passageiros em 2050 e continuar a ser Aeroporto em 2100 e mais para além.
Mas, acrescente-se ainda que o desmantelamento do Aeroporto de Portela poderá dar lugar a um amplo parque industrial e empresarial a servir a cidade de Lisboa, além de espaços habitacionais e jardins. No seguimento de Camarate até Alverca, Portela tornar-se-á numa ampla zona de empregos industriais com evidente encaixe para o Estado. Estima-se em mais de mil milhões de euros o valor dos terrenos, a preços especialmente baixos para a indústria, da imensa zona da Portela, o que poderá amortizar completamente a verba dispendida pelo Estado e há espaço até para uma grande fábrica de automóveis, por exemplo. Com os apoios da UE, impostos pagos ao Estado e valor dos terrenos, o NAL custaria ao Estado, se fosse a entidade pagadora, uns 800 milhões de euros, mas como poderá ser entregue a uma entidade construtora e exploradora do mesmo, o Estado terá lucro. Em 2050, o NAL poderá movimentar 47 milhões de passageiros a pagarem taxas equivalentes a uns 2,5 mil milhões de euros anuais, enquanto os dois submarinos do Portas serão vendidos para sucata.
Se o Estado vendesse os submarinos à China, por exemplo, ficaria com dinheiro para subsidiar largamente uma importante fábrica de automóveis e camiões, incluindo motores.
A propósito de submarinos, saliente-se que a actual classe Delfim adquirida à França entre 1967 e 1969 destinavam-se a proteger as linhas de navegação para as colónias, mas só um submarino fez uma viagem às Ilhas de Cabo Verde para verificar que não estava adequado para operar em águas tropicais, apesar de ter sido encomendado para isso.
Outra curiosidade da direita. Dizem agora que o actual presidente da TAP quer que seja feito um aeroporto para trazer milhões de brasileiros para Portugal de acordo com a vontade do governo brasileiro em promover a imigração dos seus excessos de população. Como se o Estado português não existisse.~
Dieter Dellinger
http://www.rtp.pt/index.php?article=284728&visual=16 Delegação portuguesa na conferência para relançar processo de paz |
Dois elementos do Conselho Português para a Paz e Cooperação partiram hoje para Israel onde domingo participam numa conferência internacional que visa relançar o processo de paz israelo-palestiniano, disse à agência Lusa fonte do CPPC. |
Gustavo Carneiro, da direcção nacional do CPPC, e Vítor Paulo Silva, da Comissão de Paz do CPPC de Beja, deslocam-se a Telavive e Jerusalém a convite de organizações palestinianas e israelitas e representarão na conferência o Conselho Mundial da Paz. A conferência "Iniciativa Jerusalém: por uma paz justa na base de dois estados: Israel e Palestina" visa relançar o processo de paz israelo-palestiniano procurando criar um movimento de opinião com esse objectivo, disse Sandra Benfica, da direcção do CPPC. Espera-se que da reunião saia uma declaração que recolha assinaturas de organizações de vários países, que posteriormente dinamizarão a campanha nos seus locais de origem, explicou. No caso do CPPC, será feita pressão ao nível do governo de Portugal e também da União Europeia, aproveitando a presidência portuguesa que começa a 01 de Julho, adiantou Sandra Benfica. "Pretende-se que Portugal assuma um papel dinamizador do processo de paz, considerando-se que a resolução do problema palestiniano passa pelo cumprimento das resoluções internacionais", disse ainda. A delegação do CPPC, que estará em Israel até dia 05, tem também previstos encontros com várias organizações palestinianas e israelitas. Para sábado está programada uma visita ao Muro da Separação (entre Israel e os territórios palestinianos) e um encontro com os Comités Palestinianos Populares e para segunda-feira uma reunião com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mamuhd Abbas. Terça-feira assinalam-se os 40 anos do início da Guerra dos Seis Dias, que opôs Israel a uma frente árabe formada pelo Egipto, Jordânia e Síria, apoiada pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão. Na sequência do conflito armado Israel ocupou a Cisjordânia, o sector oriental de Jerusalém e os Montes Golã e aumentou o número de refugiados palestinianos na Jordânia e no Egipto. © 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A. |
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