O Conselho Português para a Paz e Cooperação
promove no dia 27 de Maio, às 21:30H,
no Centro Cultural e Juvenil de Santo Amaro, em Almada,
uma Sessão Pública de Solidariedade com o Povo Palestino.
Palestina: 60 anos de Nakba
com:
Muhammad Barakeh - Deputado Parlamento de Israel
Randa Nablusi - Delegada-Geral da Palestina
Silas Cerqueira - Dirigente do MPPM
Gustavo Carneiro - Dirigente do CPPC
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1295979
Organizações não-governamentais queriam entregar carta
Conselho Português para a Paz critica embaixada de Israel por recusar encontro combinado
05.06.2007 - 18h50
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) criticou hoje a embaixada de Israel em Lisboa por ter recusado um encontro previamente combinado com organizações não-governamentais portuguesas para a entrega de uma carta contra a ocupação dos territórios palestinianos.
Luís Vicente, vice-presidente do CPPC e um dos dois representantes das organizações não-governamentais que esperavam "ser recebidos pelo primeiro conselheiro" da embaixada de Israel em Portugal, disse à Lusa que o encontro não se realizou, alegando a embaixada que a existência de uma dezena de elementos daquelas organizações no passeio frente à representação diplomática era uma "manifestação provocatória".
"Disseram-nos que mais de cinco pessoas na rua era uma manifestação provocatória", afirmou Luís Vicente, ironizando que, como estavam no passeio dez representantes das 55 organizações não-governamentais signatárias da carta, "eram duas manifestações provocatórias".
Segundo o vice-presidente do CPPC, a embaixada tinha solicitado previamente os números e data de emissão dos bilhetes de identidade da delegação a ser recebida e que incluía uma representante do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente.
Por outro lado, os dois elementos da delegação foram identificados hoje pela PSP, afirmou também Luís Vicente, adiantando estarem junto à embaixada "três carros-patrulha e uma carrinha do Corpo de Intervenção da PSP".
Num comunicado, o CPPC acusa a embaixada de Israel de ter imposto um "posto de controlo em Lisboa" e de procurar "impor a 'lei' de Israel nas ruas portuguesas".
"Não se tratava de qualquer manifestação"
"Não se tratava de qualquer manifestação, quando marcamos uma concentração o Governo Civil tem conhecimento", disse à Lusa Sandra Benfica, da direcção do CPPC, criticando a "atitude despropositada" da embaixada de Israel.
A Lusa informa também que tentou, sem sucesso, obter informações junto da embaixada de Israel em Portugal.
Luís Vicente disse ainda que a carta das organizações não-governamentais, a propósito dos 40 anos do início da Guerra dos Seis Dias que hoje se assinala, foi entregue a uma pessoa que julga ser "segurança da embaixada".
A Guerra dos Seis Dias opôs Israel a uma frente árabe formada pelo Egipto, Jordânia e Síria, apoiada pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão, e resultou na ocupação pelo Estado hebraico da Cisjordânia, sector oriental de Jerusalém e Montes Golã, levando ainda ao aumento do número de refugiados palestinianos na Jordânia e no Egipto.
Os signatários da carta defendem ser "urgente pôr fim a 40 anos de ocupação israelita dos territórios palestinianos", lembrando as "inúmeras resoluções da Organização das Nações Unidas, que não só condenam a ocupação, como exigem o seu fim".
"O povo português (...) estará entre os primeiros a apoiar uma paz justa e duradoura em toda a região do Médio Oriente, que garanta a segurança de todos os povos da região", refere ainda a carta, que além das organizações referidas foi assinada pela CGTP, Graal, Juventude Operária Católica, Pax Christi Portugal, Frente Anti-Racista, Follow the Women Portugal, Associação Portuguesa de Deficientes e União de Resistentes Antifascistas Portugueses, entre outras.
CPPC – Conselho Português para a Paz e Cooperação
MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente
CGTP/IN – Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional
APD – Associação Portuguesa de Deficientes
Associação de Amizade Portugal-Cuba
Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia de Cacilhas
Associação Vidas Alternativas
ATTAC Portugal
Casa do Alentejo
CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal
Colectivo Solidariedade com Múmia Abu Jamal
Comissão de Paz de Almada do CPPC “Almada Pela Paz”
Comissão de Paz de Beja do CPPC
Comissão de Paz de Évora do CPPC
Comissão de Paz do Seixal do CPPC
Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto
Confederação Portuguesa de Quadros Técnicos e Científicos
FAR - Frente Anti-Racista
Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública
FENPROF – Federação Nacional dos Professores
FEVICCOM – Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro
FNTCT – Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações
Follow the Women Portugal
GRAAL
Interjovem / CGTP
Inter-Reformados / CGTP
JOC – Juventude Operária Católica
MDM – Movimento Democrático de Mulheres
MURPI – Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos
Olho Vivo - Associação de Defsa do Património, Ambiente e Direitos Humanos
OPUS GAY
Pax Christi Portugal
Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores
Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares do Sul e Regiões Autónomas
Sindicato dos Vidreiros
Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário
SINORQUIFA – Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Norte
Sociedade de Instrução e Beneficência “A Voz do Operário”
Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense “Os Penicheiros”
SOS Racismo
SPGL – Sindicato dos Professores da Grande Lisboa
STAL – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local
Teatro Experimental de Cascais
Tribunal Iraque
União dos Sindicatos da Região Autónoma da Madeira
União dos Sindicatos de Beja
União dos Sindicatos de Braga
União dos Sindicatos de Coimbra
União dos Sindicatos de Évora
União dos Sindicatos de Leiria
União dos Sindicatos de Lisboa
União dos Sindicatos de Setúbal
União dos Sindicatos de Viana do Castelo
União dos Sindicatos do Norte Alentejano
URAP – União de Resistentes Antifascistas Portugueses
Apoio Escolar às Crianças da Palestina Com a entrega de milhares de cadernos na representação da Autoridade Nacional Palestiniana em Portugal, terminou a campanha de solidariedade com as crianças da Palestina «Tenho um caderno igual ao teu». |
Durante meses, o Conselho Português para a Paz e Cooperação, a Câmara Municipal de Beja e o núcleo de Beja do CPPC recolheram milhares de cadernos escolares que se destinam ao apoio à educação das crianças palestinianas, que sofrem como ninguém as consequências brutais da ocupação do seu país por parte de Israel.
Esta acção permitiu o contacto com milhares de portugueses, que foram convidados a adquirir dois cadernos, um dos quais para ser enviado para a Palestina. No caderno a ser entregue às crianças, era possível inscrever uma mensagem ou um desenho, para transmitir a amizade, a esperança, a ternura e a solidariedade dos portugueses a crianças que vivem em condições dramáticas de existência.
Para além da solidariedade material, tão necessária para um povo que vive com toda a espécie de carências, a campanha de solidariedade com as crianças da Palestina «Tenho um caderno igual ao teu» permitiu também denunciar um dos mais cruéis aspectos da ocupação israelita dos territórios palestinianos – a paralisação do sistema educativo, o encerramento de escolas, a prisão de professores e o assassinato de crianças.
Desde Março de 2002, 1289 escolas foram fechadas. Desde Setembro de 2000, no seu percurso para a escola, 597 crianças foram assassinadas e 3471 foram feridas. No mesmo período 669 alunos e 176 professores foram presos; 288 escolas foram completamente destruídas pelo exército israelita. Com o muro que Israel tem vindo a construir em terras palestinianas, fica vedado o acesso a 33 estabelecimentos escolares, o que significa a impossibilidade de 3403 alunos e respectivos professores acederem às suas escolas.
Esta campanha constituiu um momento alto de solidariedade com o povo da Palestina, que prossegue o seu combate pela constituição do seu país independente e soberano e pelo regresso dos milhares de refugiados que décadas de ocupação provocaram. E significou também o reconhecimento que milhares de portugueses devem ao povo heróico da Palestina, cuja história e luta dão alento à nossa profunda convicção de que a paz é possível.
A solidariedade não se agradece, mas reconhece-se. A todos os que contribuíram para esta campanha – associações, estruturas e pessoas – o CPPC, a Câmara Municipal de Beja e o núcleo de Beja do CPPC afirmam: contamos e contaremos convosco para construir um mundo de paz, livre de exploração e opressão!
Conselho Português para a Paz e Cooperação
Câmara Municipal de Beja
Comissão de Paz de Beja do CPPC
http://www.rtp.pt/index.php?article=285068&visual=16 Participantes em conferência internacional exigem o levantamento do bloqueio ao governo palestiniano |
Os participantes na conferência internacional "Iniciativa Jerusalém: por uma paz justa na base de dois Estados: Israel e Palestina" exigiram hoje à comunidade internacional que levante o bloqueio ao governo palestiniano. |
Na declaração aprovada na conferência considera-se ainda que "a paz só é possível com a retirada de Israel dos territórios ocupados a partir de 1967 e a criação de dois Estados", disse à agência Lusa Gustavo Carneiro, da direcção do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), que participa na conferência. A delegação do CPPC, que inclui também Vítor Paulo Silva, da Comissão de Paz do CPPC de Beja, é uma das cerca de uma dezena de delegações de países europeus que participam na conferência em Jerusalém. Segundo Gustavo Carneiro, na conferência organizada pelo Partido do Povo da Palestina e pelo Partido Comunista de Israel estão ainda presentes delegações da Austrália, dos Estados Unidos e da Índia. A delegação portuguesa, que representa na conferência o Conselho Mundial da Paz, partiu sexta-feira para Israel e regressa quarta-feira. No âmbito do programa da conferência, a delegação do CPPC visitou sábado em Jerusalém o Muro que separa Israel dos territórios ocupados, que "na realidade separa comunidades palestinianas umas das outras", segundo Gustavo Carneiro. "É negado aos palestinianos o acesso ao emprego em Israel e é uma violação do direito à circulação mesmo dentro da Palestina", disse. Gustavo Carneiro e Vítor Paulo Silva estiveram ainda no mesmo dia com Comités Palestinianos Populares em Harram (nos arredores de Jerusalém), "localidade muito marcada pelo Muro de Separação", adiantou. Domingo, os membros do CPPC foram recebidos em Ramallah (Cisjordânia) pelo presidente em exercício da Assembleia Legislativa Palestiniana, Ahmad Bahar, e por vários deputados. "Em 132 deputados, 45 foram presos por Israel, que tem também detidos dois ministros - da Educação, Nasseredine Al-Chaer, e de Estado, Wasfi Qabha - e 68 autarcas", referiu Gustavo Carneiro, lamentado que "o governo de unidade palestiniano continue a ser marginalizado pela comunidade internacional, apesar de cumprir todas as exigências". Quando o movimento radical Hamas venceu as eleições legislativas nos territórios palestinianos no início de 2006 a comunidade internacional bloqueou a ajuda financeira ao governo palestiniano. A formação em Abril de um governo palestiniano de unidade nacional, que inclui ministros do movimento moderado Fatah e seis independentes, além do Hamas, não levou à alteração daquela situação. As delegações presentes na conferência "Iniciativa Jerusalém: por uma paz justa na base de dois Estados: Israel e Palestina" deverão agora dinamizar campanhas com o objectivo de relançar o processo de paz israelo-palestiniano nos seus países. No caso do CPPC, será feita pressão ao nível do governo de Portugal e também da União Europeia, aproveitando a presidência portuguesa que começa a 01 de Julho. De acordo com a direcção do CPPC, "pretende-se que Portugal assuma um papel dinamizador do processo de paz, considerando-se que a resolução do problema palestiniano passa pelo cumprimento das resoluções internacionais". Terça-feira assinalam-se os 40 anos do início da Guerra dos Seis Dias, que opôs Israel a uma frente árabe formada pelo Egipto, Jordânia e Síria, apoiada pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão. Na sequência do conflito armado Israel ocupou a Cisjordânia, o sector oriental de Jerusalém e os Montes Golã e aumentou o número de refugiados palestinianos na Jordânia e no Egipto. Para assinalar a data, o CPPC e o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) entregam terça-feira na Embaixada de Israel em Portugal uma carta subscrita por 40 organizações portuguesas, nomeadamente sindicatos, de juventude e de defesa dos direitos humanos, exigindo o cumprimento das resoluções das Nações Unidas sobre o conflito. |
Os participantes na conferência internacional «Iniciativa Jerusalém: por uma paz justa na base de dois Estados: Israel e Palestina» exigiram hoje à comunidade internacional que levante o bloqueio ao governo palestiniano, noticia a Lusa.
Na declaração aprovada na conferência considera-se ainda que «a paz só é possível com a retirada de Israel dos territórios ocupados a partir de 1967 e a criação de dois Estados», disse à Lusa Gustavo Carneiro, da direcção do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), que participa na conferência.
A delegação do CPPC, que inclui também Vítor Paulo Silva, da Comissão de Paz do CPPC de Beja, é uma das cerca de uma dezena de delegações de países europeus que participam na conferência em Jerusalém.
Segundo Gustavo Carneiro, na conferência organizada pelo Partido do Povo da Palestina e pelo Partido Comunista de Israel estão ainda presentes delegações da Austrália, dos Estados Unidos e da Índia.
A delegação portuguesa, que representa na conferência o Conselho Mundial da Paz, partiu sexta-feira para Israel e regressa quarta-feira.
No âmbito do programa da conferência, a delegação do CPPC visitou sábado em Jerusalém o Muro que separa Israel dos territórios ocupados, que «na realidade separa comunidades palestinianas umas das outras», segundo Gustavo Carneiro.
«É negado aos palestinianos o acesso ao emprego em Israel e é uma violação do direito à circulação mesmo dentro da Palestina», disse.
http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx?ContentId=209230&AreaId=23&SubAreaId=39&SubSubAreaId=79
Sociedade 04-06-2007 10:30
Médio Oriente
Conselho Português para a Paz e Cooperação no terreno
Um grupo de portugueses do Conselho para a Paz e Cooperação (CPPC) está no Médio Oriente e encontra-se esta segunda-feira com o Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas.
RR
http://www.rtp.pt/index.php?article=284728&visual=16 Delegação portuguesa na conferência para relançar processo de paz |
Dois elementos do Conselho Português para a Paz e Cooperação partiram hoje para Israel onde domingo participam numa conferência internacional que visa relançar o processo de paz israelo-palestiniano, disse à agência Lusa fonte do CPPC. |
Gustavo Carneiro, da direcção nacional do CPPC, e Vítor Paulo Silva, da Comissão de Paz do CPPC de Beja, deslocam-se a Telavive e Jerusalém a convite de organizações palestinianas e israelitas e representarão na conferência o Conselho Mundial da Paz. A conferência "Iniciativa Jerusalém: por uma paz justa na base de dois estados: Israel e Palestina" visa relançar o processo de paz israelo-palestiniano procurando criar um movimento de opinião com esse objectivo, disse Sandra Benfica, da direcção do CPPC. Espera-se que da reunião saia uma declaração que recolha assinaturas de organizações de vários países, que posteriormente dinamizarão a campanha nos seus locais de origem, explicou. No caso do CPPC, será feita pressão ao nível do governo de Portugal e também da União Europeia, aproveitando a presidência portuguesa que começa a 01 de Julho, adiantou Sandra Benfica. "Pretende-se que Portugal assuma um papel dinamizador do processo de paz, considerando-se que a resolução do problema palestiniano passa pelo cumprimento das resoluções internacionais", disse ainda. A delegação do CPPC, que estará em Israel até dia 05, tem também previstos encontros com várias organizações palestinianas e israelitas. Para sábado está programada uma visita ao Muro da Separação (entre Israel e os territórios palestinianos) e um encontro com os Comités Palestinianos Populares e para segunda-feira uma reunião com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mamuhd Abbas. Terça-feira assinalam-se os 40 anos do início da Guerra dos Seis Dias, que opôs Israel a uma frente árabe formada pelo Egipto, Jordânia e Síria, apoiada pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão. Na sequência do conflito armado Israel ocupou a Cisjordânia, o sector oriental de Jerusalém e os Montes Golã e aumentou o número de refugiados palestinianos na Jordânia e no Egipto. © 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A. |
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